terça-feira, 21 de outubro de 2008

Cartinha de saudade

Já passaram quantos dias? e ainda ouço o dragão da nossa estreia no São Carlos. Eu sabia que ia gostar disto, como do fado ou mais, mas foi um belo atraso poder começar contigo. As fotografias do jantar no chinês clandestino enfim... nos ângulos mais bonitos é que eu fico nervosa.


Agora, de manhã, ouço a France Culture enquanto faço café. U la lá! Mas só nos dias em que não me atraso (e não te vou aborrecer com números). Às vezes também volto ao croissant do senhor Ulisses que, sendo gostoso, já não tem a mesma graça. Depois o trabalho, claro, mas ainda nem estou bem na terra. Desinteressa-me a crise da bolsa (a da minha, toda lógica, e a estúpida, da especulação). Penso em ti.
À noite saio, ainda não fico bem em casa. Também voltei à Karénina, estou na parte em que o Lévin vai casar com a Kiti, até ver, que o Tolstoi tem queda para a psicologia das reviravoltas, ou para as reviravoltas da psicologia. Sorrio com os olhos vesgos de sono. Gosto deste Lévin.

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